terça-feira, 19 de abril de 2011

De mim, nesses dias......


Tanto tempo sem escrever, e ai vai:
Dois passos para frente, aprendizado, dois passinhos para trás:
Bailinho cruel com as minhas sombras.
Vi e ouvi o U2 ao vivo
Cantei a plenos pulmões, com 90 mil pessoas, os primeiros acordes da minha adolescência.
Fiz a ola!
Ah, e vi tristeza, perda, perplexidade.
Fiz coisas, adiei coisas, pensei, sonhei.
Tive dor nas costas, alongei,
Me senti boa mãe, péssima mãe,
Generosa e egoísta, egoísta, egoísta.
Percebi o absurdo que é não me amar.
Ri , caminhei, descobri coisas com e sobre o meu corpo: que casa é essa onde mora a minha alma, que dá tanta “manutenção”....
Andei orando bastante, muito,
E ando achando que talvez Fernando Pessoa tivesse alguma razão em achar que não há muito sentido nas coisas, só existência....
Estou fazendo bem as minhas unhas, mas corto mal o meu cabelo.
E percebi que tenho um preconceito imenso com gente preconceituosa, tenho vontade de mandá-los todos para um gueto, o que, de minha parte, é terrível, mas estou cansada...
Descobri que quero pessoas, pessoas perto, e que risada é o meu estado natural,
Achei um creme ótimo para tirar o buço, e estou achando as minhas pernas mais fortes.
Eu queria meditar mas a verdade, a verdade mesmo, é que eu não queria.
Compliquei demais para querer as coisas mais simples.
Ando precisando de abraços, mais uma claç jeans, escrever e conversar mais e parei de comer carne vermelha.
Tenho saudades de usar batom vermelho.
Acho que estou ficando um pouco surda, tenho que ir ao oftalmologista e ontem passei horas procurando uma coisa que eu mesma tinha escondido dentro do sutiã...
Estas são as notícias.